Estações limpas e organizadas
O Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, virou atração turística até mesmo para quem é da cidade. Nos finais de semana, além dos turistas de todos os cantos do Brasil e do mundo, os cariocas estão em peso por lá para apreciar a vista panorâmica. Durante anos, os morros do Adeus e do Alemão foram fontes de notícias de violência. Uma delas, a morte do jornalista Tim Lopes, que ganhou repercussão internacional. Ele fazia uma reportagem investigativa e foi assassinado por traficantes locais.
As estações para comprar o bilhete do teleférico são muito limpas e organizadas. Com direito a quadros assinados por Romero Brito. Para quem não tem muito tempo, o melhor é descer logo na última estação, a Palmeiras. Antes dela, tem a Baiana, Adeus e Itararé. Lá do alto, é possível avistar o Corcovado e o Morro da Urca. De outro, o estádio do Engenhão. A sensação é incrível. O teleférico passa em cima das casas. Uma tremenda invasão de privacidade... É possível vê-las de pertinho. Ali não tem barraco de madeira, não. Só alvenaria.
Para chegar lá - Para quem quiser ir sentindo o clima, dá para deixar de lado o táxi. Deve custar entre R$ 50 a R$ 60, saindo de Copacabana. De lá é possível ir de van, transporte muito utilizado no Rio, ela chega em 20 minutos - nos finais de semana - na Praça das Nações. Ali fica a Estação Bonsucesso, onde começa o passeio de teleférico. O bilhete custa R$ 1. Ida e volta sai por R$ 2. Na volta é melhor optar pelo ônibus. A vans para a Zona Sul saem da Avenida Brasil.


