Allan Robert P. J.
Sempre que passava em frente daquele...
Sempre que passava em frente daquele imenso prédio quase em ruínas eu me perguntava o que teria sido. Sentia uma impressão desagradável ao ver uma construção imponente como aquela abandonada e – presumia eu – destinada a sucumbir à ação do tempo. Qual não foi a minha surpresa ao ver, um dia, um tapume que a cercava, sinal de que uma reforma estava para acontecer. Dois anos depois, eis que reabre para visitação a ex-igreja de S. Vicenzo, hoje chamada “Sala dos Teatinos”. A visitação ocorre das 10:00 às 13:30 h. E das 15:00 às 18:30 h. Aos sábados, domingos e feriados, mas há intenção de ampliar o horário.
Com a chegada dos Teatinos a Piacenza em 1571, o então bispo da cidade, dom Rurali, concedeu-lhes como convento e igreja uma área que abrangia algumas construções em torno da Igreja de San Vicenzo, construída em 1728, em substituição a uma mais antiga construção medieval. A construção da nova igreja iniciou-se em 1595 pelos próprios teatinos, e foi consagrada em 1629. Muito se fez para que a nova igreja pudesse resplandecer como as mais belas obras sacras, com trabalhos de artistas locais mas não menos capazes que alguns mestres. Nomes como Giovanni Battista Galluzzi, Giovanni Evangelista Draghi, Felice Riela e Federico Ferrari passaram à história como grandes mestres.
Surpresos pela invasão de Napoleão que tomou posse de diversas igrejas e obras de arte nelas expostas, a igreja deixou de funcionar. Em 1843 foi comprada pela instituição Irmandade das Escolas Cristãs. Com o crescimento da instituição escolar, o antigo convento foi completamente destruído. Em 1972, com a retirada da Irmandade das Escolas Cristãs, o complexo passou à prefeitura, que o manteve fechado como depósito até quatro anos atrás, quando iniciaram a restauração da parte interna da ex-igreja.
Visitar a Sala dos Teatinos é como voltar a uma época em que o tempo não ditava as regras. Pessoalmente considero a ex-igreja de San Vicenzo como uma das mais belas obras sacras que visitei. E já não sinto aquela angústia ao ver uma obra de arte que ruía, mesmo que eu não soubesse tratar-se de uma obra de arte.
Surpresos pela invasão de Napoleão que tomou posse de diversas igrejas e obras de arte nelas expostas, a igreja deixou de funcionar. Em 1843 foi comprada pela instituição Irmandade das Escolas Cristãs. Com o crescimento da instituição escolar, o antigo convento foi completamente destruído. Em 1972, com a retirada da Irmandade das Escolas Cristãs, o complexo passou à prefeitura, que o manteve fechado como depósito até quatro anos atrás, quando iniciaram a restauração da parte interna da ex-igreja.
Visitar a Sala dos Teatinos é como voltar a uma época em que o tempo não ditava as regras. Pessoalmente considero a ex-igreja de San Vicenzo como uma das mais belas obras sacras que visitei. E já não sinto aquela angústia ao ver uma obra de arte que ruía, mesmo que eu não soubesse tratar-se de uma obra de arte.
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