Allan Robert P. J.
No centro de Milão
Visitando o centro de Milão, o que não falta é opção para comer. Gosto muito de comer em trattorias, que são restaurantes sem menu definido: O proprietário vai à feira de manhã e escolhe os produtos da estação que são mais frescos, mais saudáveis, produzidos localmente e custam menos. Com base nesses produtos e na capacidade do cozinheiro ou cozinheira, definem-se três ou quatro primeiros pratos e mais três ou quatro pratos de carne. Claro que cada localidade oferece as especialidades locais, mas o critério para a definição do menu do dia é sempre o mesmo. Quando estou com pressa, sanduíches ou pizzas, tendo o cuidado de evitar os fast-foods.
Domingo 3 de Outubro de 2010 era um dia de pressa. Fomos a Milão para votar nas eleições presidenciais brasileiras. A escolha foi pizza, já que o Panino Giusto tinha uma fila enorme para entrar. Escolhemos o Ristorante Pizzeria La Dogana, que além de oferecer pratos da culinária italiana, também oferece pizzas e calzones.
O que sempre surpreende é o tal “coperto”, que todos os restaurantes cobram, mesmo sem oferecer uma entrada, couvert ou simplesmente pão. Não, o “coperto” é o que se paga pelo uso de pratos, talheres, cadeiras, etc. O que eu acho um absurdo. Três pizzas – boas! – e um calzone (€ 37,00). Quatro cervejas, dois refrigerantes e uma água (€ 29,00). Além de quatro “copertos” (€ 8,00). Total da conta: € 74,00. Gastaríamos menos se comêssemos em uma trattoria, que costuma oferecer “menu fisso” com um primeiro prato, um segundo, água, doce e café por 12, 14 euros. Ao menos as pizzas eram boas e o local, acolhedor.
Ler mais
+5
