Laryssa Caetano
Imersão na cultura judaica
Eu fui esperando uma visita triste, cheia de fotos de campos de concentração e fiquei satisfeita em ver que eu veria uma perspectiva ampliada da cultura judaica. Sua história, o Torá sendo escrito por um robô, documentos e peças históricas e uma explicação franca de hábitos da cultura, de personalidades e de fatos marcantes para este povo.
Descobri, por exemplo, que a perseguição contra os semitas é muito mais antiga e muito mais frequente do que eu imaginava. O que a SS fez foi apenas um capítulo sangrento entre tantos, para os judeus. Não é toa, para mim, que eles sejam tão unidos e tão defensores da própria terra, pois ela foi tomada deles muitas vezes.
Com um design inusitado, o prédio tem a forma de um zig-zag e no topo, foi construído o Jardim do Exílio, e o chão é inclinado cerca de 15º, o que dá uma impressão estranha de caminhar, como se o chão estivesse em movimento.
Vá preparado para caminhar, pois o trajeto é enorme, cheio de subidas, descidas, detalhes e obras de arte que representam acontecimentos históricos, como o Void Folhas Caídas, uma espécie de sala com paredes de concreto vazias e 10 mil rostos de ferro no chão, que quando pisamos faz um barulho estridente. O conjunto de voids faz parte de uma exposição que representa o vazio na vida dos judeus durante a segunda guerra.
Custa 5 euros, abre diariamente de 10h - 20h.
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