Seringal Vila Paraíso
Essa bela construção foi, na verdade, criada para servir de cenário para o filme "A Selva", baseado no romance homônimo do escritor português Ferreira de Castro. Foi inspirada pelo verdadeiro seringal Vila Paraíso, que existiu na cidade de Humaitá, no interior do estado do Amazonas.
O museu reproduz o modo de vida dos grandes barões, assim como o dos funcionários que trabalhavam nos seringais. A guia, muito simpática, explica como funcionavam as coisas no período do ciclo da borracha.
Dentro da casa do barão, podemos observar com quanto luxo viviam essas famílias, mesmo no meio da floresta amazônica. Porcelanas, cristais, mobília, prataria, tudo importado da Europa e da Ásia. Até mesmo as roupas eram enviadas em grandes baús para serem lavadas na França. Enquanto isso, os seringueiros viviam na mais absoluta pobreza, com um trabalho extenuante, recolhendo até 200 potes de látex por dia e depois defumando tudo em choupanas, com dívidas intermináveis e expostos aos perigos da selva. Além disso, na propriedade estão reproduzidos o armazém, uma igreja, a moradia e o cemitério dos seringueiros.
O acesso ao Museu do Seringal só pode ser feito por barcos, que partem da Marina do Davi. Para chegar à Marina a partir do centro, é só pegar o ônibus 120 que passa pela praia de Ponta Negra, descer no ponto final e seguir a estradinha à direita. As embarcações só partem para o seringal até as 15h e para voltar, é preciso pedir que os funcionários do museu chamem um outro barco.


