Camila Sayuri
Interação com os botos
De Manaus partem vários tours que levam os visitantes para o passeio mais adorável da Amazônia, o nado e interação com os botos-cor-de-rosa!
Eles não vivem em cativeiro, estão todos soltos na natureza e são atraídos para perto dos flutuantes no lago Acajatuba pelos instrutores com peixe fresco. Existem boias para delimitar a área até onde os turistas podem nadar dentro do rio - para a preservação do meio ambiente - mas elas não contém redes, justamente para que os botos possam se aproximar.
Os botos-cor-de-rosa, que também são chamados de boto-vermelho, têm uma cor acinzentada quando nascem e são mais parecidos com os golfinhos. Conforme vão envelhecendo, ganham a famosa coloração rosada, começando por suas barrigas.
No início, os ribeirinhos alimentavam os botos selvagens por conta própria e acabaram percebendo que isso era um atrativo para os turistas.
Atualmente, como a procura por esse tipo de passeio é muito grande, desenvolveu-se um esforço maior em preservar essa espécie, que era caçada para servir de isca para um tipo de peixe necrófilo da região, e tornar esse tipo de atividade turística sustentável para o meio ambiente e para as comunidades ribeirinhas.
O passeio é seguro inclusive para crianças, pois muitos flutuantes oferecem boias de segurança e possuem plataformas submersas, que permitem aos adultos caminhar dentro do rio. É importante se atentar às instruções de como interagir com os botos, como não tocar em suas cabeças (pois é uma parte muito sensível), jamais tentar abraçar ou montar no boto e abrir uma roda maior para que eles não se encontrem com um espaço limitado e acabem esbarrando nos turistas.
Infelizmente, na excitação do momento ou na ansiedade por tirar boas fotos, muita gente acaba desrespeitando essas instruções, o que prejudica os animais e esse tipo de turismo como um todo.
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