Igreja foi usada como esconderijo de escravos fujidos
Germain Renê Bazin, historiador de arte, restaurador francês e diretor do museu do Louvre, considerou esta igreja “o mais belo templo do Brasil”. Não precisa ser nenhum especialista para concordar com ele. A beleza desta igreja impressiona. Em estilo barroco, com o altar-mor folheado a ouro e azulejos portugueses, o santuário pertenceu à família lusitana Lemos, que também era proprietária dos prédios da atual pousada Colonial e do Paço Imperial. A família era abolicionista e usou o templo para esconder escravos fugidos antes de providenciar cartas de alforria forjadas. Ao lado do altar há um esconderijo dentro da parede que escondia até três escravos.