Um presente da coroa portuguesa
Angra dos Reis é um dos destinos de veraneio mais procurados no estado do Rio de Janeiro e quiçá do Brasil. Com cerca de duas mil praias e 365 ilhas, dá para passar mais de um ano visitando todas as atrações do município, que conta com a badalada Ilha Grande.
Assim sendo, Angra, junto com a Costa Verde, disputa com a apinhada Região dos Lagos, o posto de zona turística preferida dos cariocas. Portanto, o vai e vem de pessoas, que começou após a chegada dos exploradores em 1502, no dia de reis, se mantém até os dias de hoje.
Com uma trajetória tão grande, não é de se admirar que a cidade tenha uma história marcante, notabilizada através dos monumentos espalhados pela cidade. Um destes é o Cruzeiro de Dom José I (conhecido como reformador, foi um dos representantes do despotismo esclarecido que conciliava as ideias avançadas do iluminismo com o absolutismo monárquico), que fica na subida da Ladeira de São Bernardino de Sena.
O monarca gostava de presentear a cidade com artes sacras, dada que algumas imagens e objetos decorativos das igrejas são doações do rei. Trazido da Europa em meados do século XVIII, o Cruzeiro de Dom José I foi construído em pedra e trazido da Europa afim de embelezar a crescente vila. Perto de alguns monumentos históricos, o cruzeiro é uma importante herança do período colonial.
