A menor capital do Brasil reserva boas surpresas
Se alguém te contasse que Boa Vista é a capital melhor planejada do Brasil e um dos lugares mais agradáveis para se viver, você acreditaria? Provavelmente não. Muito pouco se sabe sobre a única capital totalmente no hemisfério norte do país, mas quem se permite chegar até aqui para descobrir pode ter uma única certeza: que a visita promete grandes surpresas.
Boa Vista é a menor capital do Brasil, com 260 mil habitantes. Aqui reina o clima de cidade de interior com infraestrutura de uma grande e importante capital. A cidade foi planejada na década de 30. Com um mapa em formato de leque, as amplas avenidas levam ao Centro Cívico e às margens do Rio Branco, onde há um enorme píer com bares e restaurantes com agradável música ao vivo nas noites quentes de Roraima, é a Orla Taumanan.
Boa Vista é uma cidade que soube crescer. Os recursos naturais da região, onde predomina a Floresta Amazônica, estão preservados apesar de décadas de exploração do garimpo. A população macuxi, como gostam de ser chamados os boa-vistenses, com traços bem misturados de índios e outros povos brasileiros, é de uma educação e simpatia sem igual. Aqui, por exemplo, os pedestres não precisam se preocupar na hora de atravessar a rua. Todos os veículos param e aguardam calmamente a travessia, sem a necessidade de semáforos. Uma verdadeira aula de cidadania.
O respeito dos roraimenses pelo próximo ultrapassa fronteiras e o estado, juntamente com a sua capital, mantém boas relações com os seus vizinhos Venezuela e Guiana. Inclusive, quase 100% dos turistas que desembarcam em Boa Vista querem, na verdade, conhecer a grande joia da região: o Monte Roraima. Milhares de pessoas de todo o mundo chegam o ano inteiro na capital para seguir em direção ao um dos pontos mais altos do Brasil. O Monte Roraima tem 2.875 metros de altitude, é um gigante platô que ocupa o Brasil, Venezuela e Guiana. A maior parte dele, no entanto, está no país venezuelano e uma trilha de seis a oito dias (ida e volta) pelo país hermano precisa ser atravessada para se conquistar o ponto mais alto do gigante que inspirou obras como o livro O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle, e a animação Up, Altas Aventura, da Disney/Pixar.
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